Como os caminhos da vida são... Aldo Teixeira
Como os caminhos da vida são emaranhados!
Ontem te servi de escada, hoje me lava nos braços!
Quando fui razão, me chamaste de frio.
Quando fui emoção, de inconsequente.
Quando fui plantar, de esperançoso.
Quando fui colher, chamei a gente.
A frente do seu tempo!
O vento veio e me trouxe a noticia,
de terras distantes:
- Você, cavaleiro ofegante: Puxa-te os freios!
- Ninguém veio aqui pra ser metade!
- Se as contas não baterem,
É só mais um sinal de paz!
Cavalgue sim, mas não a galope.
Não risque de espora e chicote,
A anca da juventude!