Uma meia verdade da vida. Quem dera... Alexandre Santos
Uma meia verdade da vida. Quem dera fosse fácil assim:
Definir pelas qualidades ou defeitos dos outros.
Tudo começa de fato, por quem criou a história que nos possuímos e ou pertencemos alguém. Isso é um erro que levamos conosco para todas as relações.
" Ela é minha " , " Ele é meu ". Daí percebemos que isso só acontece enquanto existe elos de interesse mútuos. Essa necessidade de carimbar posse é que avacalha de vez. Pode sair perguntando para as pessoas: - Quem quer ter dono? Quem? Quem?
- Ninguém, sera a resposta mais falada!
Todavia brincamos de faz de conta que tu me manda, que eu sigo você pela vida, até que eu não goste mais de brincar.
Criamos mentiras para usufruir da relação.
Outras mais que cansamos de ler e divulgar:
- Queria alguém que cuidasse de mim, me amasse igual...
-Quem cara pálida? Pode ser qualquer um?
Lógico que a pergunta é uma retórica. Todo mundo tá cansado de saber que quem fala essas coisas, quer o tal fulano, o tal cara. A mulher por trás do desejo. Não serve qualquer outro(a). Nem mesmo o amigo bonzinho, a mina bacana. Mas, para efeito de distrair os curiosos(a), as pessoas dissimulam suas reais intenções. E dissimular é uma arte, muita usada cotidianamente.
Principalmente quando reclamam da falta de homens ou mulheres legais, cheios de qualidades mencionadas na imagem que postei. No geral, todo mundo quer isso mesmo. Não é uma mentira. Mas, também não é uma verdade completa, porque o que ela quer - melhor: quem ela ou ele quer, tem atributos que só ela ou ele enxergam.
Por isso sou duplamente reticente, com quem vem me perguntar dados pessoais, sobre emprego, carro, filhos, idade, etc. O implícito por trás não é revelado, mas eu sei: A pessoa tem uma check listing antecipada de atributos aos quais ela tem predileção. Fuja correndo dessa gente. Ela quer ressuscitar defuntos. Ela arrasta correntes pela vida, à procura de alguém que supra o buraco deixado por outro. Tudo que deveria se importar, é com quem se conhece, como agradar na conversa, quais gostos de filmes e livros, e etc. Afinal toda nova amizade é uma nova descoberta, deveria ser assim também na escolha de pares românticos.
Fuja! Fuja! Da mulher ou homem da prancheta de perguntas.
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