De manhã quando nasceu Mal pude... Rosária S Melo Souza
De manhã quando nasceu
Mal pude acreditar eu
Que viestes até mim
És tão belo e dependente
Fiel e sempre ausente
Chega e toma posse do meu ser
Meu semblante, meu divino e arteiro amigo
Que em situações suspeitas trás consigo a divulgação intensa e me passa a certeza de que todos a ti possam omitir
As vezes, vergonhoso, me deixa em plena saudade
Cruel comigo por misera vontade de tê-lo sempre ao meu lado
E agora, peço que não vás
Fique mais um pouco
Deixe meus olhos apertados
meu coração agitado
Os pulmões pesados
Sim, meu riso, sorriso radiante, fique e vamos adiante neste momento belo e raro.
Não me deixe a mercê do disparo que mais lágrimas por ti posso derramar