E num estranho momento de repugnância... Crônista de Quinta

E num estranho momento de repugnância em sua alma, fechou a porta de sua casa com a mesma leveza e serenidade no olhar de sempre. Caía em risos ao pensar sobre a noite passada; amigos, bebida, músicas alta. Algo que não fazia há um considerável tempo.
E virando-se então para sair prestes a calçada, à sua frente vem aquele homem que de início sempre lhe foi chato, um extremo idiota, pequena cabeça, não ao menos que isso.
Mas como a vida sempre arrumava muitas circunstâncias para aquela moça, eis que ela percebe, que : passado se dois anos ele havia mudado consideravelmente. Os cabelos mais lisos, a sensibilidade estava um pouco mais aguçada, de certo um pouco mais magro.
Vendo tudo isso, os lindos pensamentos lhe vêm a cabeça como uns dos mais diversos momentos de ilusão. Mas ao olhar nos olhos do rapaz, enrijece a cara, os lábios pequenos se juntam e então a passos rápidos dá as costas, até sumir da visão do moço.
Suas mãos estavam frias, ele havia voltado, teria que vê-lo todos dias, pensava: "Mas que pertubação será essa meu Deus, só essas coisas acontecem comigo." Era preciso esconder que não o cobiçara como em verdade absoluta de sua cabeça.
Seria uma de mais outras infinitas incertezas de sua vida?