Entre os rochedos, a brisa e aquele... Rinaldo José

Entre os rochedos, a brisa e aquele monte de areia, escutava-se o cantar de uma sereia. Vênus se tratava por sereia, cuja beleza inspirava o amor e se deitava entre o Céu e a Terra.
Nos romances, nas novelas ou em qualquer outro clássico do cinema. As multidões se aquietam em seus lugares, por estas cenas.
História da mitologia que contemplava os deuses, alegravam as crianças, tramavam guerras e davam tanto prazer aos homens. Teve aquele que cuja insensatez se opôs a tais maneiras, e se abdicou com cara feia.
Viva a essa cena, onde o mocinho conquista o coração da donzela, com um olhar esguio, com um sorriso malicioso e por se tratar de um grande garoto, cuja nobreza, não quis servir essa realeza.
Nessas vidas são contos, na outra, o enredo é a nossa mesma. Onde os telespectadores são nossos próprios olhos, passamos e fazemos jus a essa história.
Embora as palavras sejam escritas e essa ponta de grafite seja a intercessora da locução, a voz da o sentido ao que imaginamos.
Queria que as milhas fossem mais curtas, pois a saudade interrupta me faz querer algures.
Já é fim de tarde e o por do sol desce em aplausos, para que a noite vigore por mais essas horas e finde ao amanhecer.
Estrelas já brilham e esta noite que outrora jazia escura, agora ganha vida e brilho próprio. Por fim penso nesses pequenos feixes de luz, que brilham em orbita em tamanha distancia, clareando tantos cais.
Os bancos das praças voltam a se encher, novos casais começam novos planos, enquanto os outros se esquentam em seus panos.
Quem sabe essa roleta, seja feita de proveito e para que assim possa ganhar rumo e um novo endereço.