A regra geral é que o que começa... Valmir Mizio
A regra geral é que o que começa complicado, não progride. Acredito que seja uma forma bem prática das pessoas se conformarem com tudo que elas não tem capacidade de cuidar pra que permaneça do seu lado. Neste momento que vivemos, das relações virtuais, das personalidades fakes, da compra de curtidas para parecer popular, a vaidade cega nossos sentimentos. Os cliques são mais intensos que os toques. As sensações se esvaem. E o que sobra? O que fica é a confusão e a ilusão de que um dia vamos encontrar a pessoa perfeita. Ela nunca chagará. Então erramos, nos tornamos egoístas e cheios de rancor. Usamos pessoas por conta de nossas mágoas, por conta das nossas insatisfações por acreditar que nossos limites é sempre culpa do outro. Não saímos do lugar por crer que somos bons demais para aquele alguém. Por outro lado, quando apostamos nas mudanças, no melhor do outro e quando o outro estende e mão e se predispõe a caminhar junto com a gente, começamos a olhar e perceber que moramos ali, naquele lugar chamado coração e que, por muitas vezes, procuramos mais os defeitos do que as qualidades. E quantas oportunidades perdemos. E quanto tempo desperdiçamos. Não, ainda não é tarde. Quando a saudade de alguém for maios que tua vaidade, siga a voz da tua consciência e entenda que caminhos tortos, de tanto trafegar, se tornam uma linha reta, a menor distancia entre dois pontos. O amor te chama. Viva. Sem mais.