Desço ao porão da morte E o tapete de... André Vilela Filho
Desço ao porão da morte
E o tapete de insetos azuis
Acaricia meus pés sujos.
O manto de sombra
Cobre meu corpo
Como o frio dos caixões.
São os dias em migalhas
Do teu corpo.
Teu hálito entregue como
Doação a minha alma,
Recendendo esperança
Em cânticos eternos.