ENTREVISTA DE EMPREGO: DESAFIO PARA UNS,... Sâmara Santana Câmara
ENTREVISTA DE EMPREGO: DESAFIO PARA UNS, PRIVILÉGIO PARA OUTROS
O mercado de trabalho cada vez mais busca candidatos preparados e habilitados para assumir cargos aos quais desenvolvam ganhos de produtividade e proporcionem uma maior rentabilidade para a empresa. Mas o que é necessário para atingir essa qualificação exigida pela sociedade comercial? Diversos são os fatores que influenciarão para o sucesso ou o fracasso de uma pessoa frente a uma entrevista de emprego.
Os recrutadores são pessoas especializadas (ou pelo menos espera-se que sejam) em identificar os candidatos mais aptos para um determinado cargo. Portanto, além de todas as questões básicas que estão sendo frequentemente abordadas em fontes informativas sobre as atitudes que podem aumentar as chances de conquista dos entrevistados, como chegar no horário, estar com roupa apropriada, evitar gírias, ter conhecimento técnico, e etc. há algo ainda mais significante, que se trata da inteligência intrapessoal e a inteligência interpessoal. A capacidade de saber lidar consigo mesmo e com as outras pessoas é de extrema importância para a qualidade de uma empresa, e os entrevistadores estão sempre alertas a isto.
Assim como em qualquer outra situação na vida, não é diferente na entrevista de emprego: existem pessoas que vão se sair bem nelas, e outras não. Não existe uma “receita de bolo” para alcançar um cargo, o que existe é um conjunto de elementos baseados em conhecimento, habilidade, compromisso, resiliência, eficácia, determinação, e muitos outros, que aumentam a probabilidade de um resultado positivo. Isso quando o recrutamento não consiste à base do “QI”, o famoso “Quem Indica” no jargão trivial. Onde muitas vezes os mais capacitados acabam perdendo a vaga para outra pessoa que a ganhou pela falta de ética do recrutador, ou simplesmente por causa da própria empresa que adota esse sistema.
Todos querem ser aprovados numa entrevista de emprego, mas nem todos estão devidamente capacitados e tão pouco se comprometem a desenvolver-se para atingir a meta almejada. Exceto quando se trata de um antiprofissionalíssimo do recrutador, ou do modelo sistemático da empresa, a diferença entre o candidato que é aprovado e o que é desaprovado reside naquilo que eles sabem e no que fazem com o que sabem.
(02/04/2016)