Um propósito pode ser, às vezes, tão... D. Azevedo
Um propósito pode ser, às vezes, tão incomum, puro e grandioso em sua subjetividade e planos que, por sua aparência exterior e, por ser obrigado pela escassez material da realidade a adotar parcialmente os meios comuns tradicionais para se perpetuar, será automaticamente rotulado, generalizado e então julgado comumente pelas pessoas que confiam nessa equivocada lógica humana racional para, finalmente, arruiná-lo ou prejudicá-lo barrando a sua realização tendo como justificativa unicamente que, “por ser isso, terá isso (ou vice-versa)” ou “por se apresentar tal forma, obrigatoriamente deverá conter ‘esses’ elementos e/ou se regerá por ‘essas’ regras”.
Essa maneira de raciocinar pareceria muito célebre, se não se escondesse sob máscaras de políticas padronizadoras quase imperceptíveis aos próprios que as movimentam (nós), fazendo do desenvolvimento social um mito e transformando bons propósitos em desvios que devem ser hostilizados.
Que, por imaginarem ser a realidade tão padronizada quanto suas mentes, condenam propósitos maiores por elementos rejeitados socialmente que “muito provavelmente” estariam lá.
Julgando falsas realidades, gerando consequências reais.