Estar presente é se importar. Vemos que... Bruno Fernandes Barcellos
Estar presente é se importar.
Vemos que existem relações que crescem, relações que se estabilizam e relações que se corroem.
As causas são várias, do amor ao medo, da ambição à inveja.
Essas coisas humanas, entre ser admirável e detestável, e com a percepção de que cabe de tudo um pouco em cada um.
Somos o que ecoa de nós no outro e do que ecoa do outro em nós.
Neste aspecto, um ponto fundamental para uma dinâmica crescente, em que a parceira e a profundidade da relação seja maior que antes, é se importar.
Dar importância ao seu parceiro, as suas vontades, aos seus sonhos, às duas ideias.
Isso não significa concordar, aceitar passivamente ou se anular.
Mas sim, significa participar desta ideia com a sua contribuição, com seu olhar, com as suas ideias do que pode ser feito, da maneira que pode funcionar e em algumas vezes puxando o outro para a realidade questionando se é possível neste momento realizar estes planos.
Em geral, as pessoas se sentem mais acolhidas quando percebem que suas ideias foram ouvidas, e quando recebem respostas concordando ou discordando com algum argumento que a toque, que entre em sintonia com sua causa.
Mesmo em uma discussão, em um desentendimento, quando se importa com o outro, você se faz presente e aí é possível buscar uma saída em conjunto.
Pois até para discutir e repensar a relação é preciso estar presente.