Mulheres livres, submissas Submissas... Leopardo Dom

Mulheres livres, submissas

Submissas gostam de flores
Apareciam atenção com carinho
Não gostam de solidão
Buscam colo como ninho
Sejam cadelas ou gatinhas
Brest ou fofinhas

Submissas são mães
Muitas viram crianças
Como pet querem brincar
As teimosas têm que castigar
Lacinhos para chamar atenção

Submissas são admiradoras
Dos seus senhores
São fontes de sentimentos
São loucas por um momento de abraços
São como pérolas, delicadas
Verdadeiros diamantes
Querem ser lapidadas

Submissas vão à missa
São rezadeiras budistas
Espíritas feiticeiras
Devotas pagã, do candomblé
São beatas fervorosas

Submissas amigas cristalinas
Fofoqueiras iniciantes
Espertinhas fortes
Fontes de muito saberes
Doutoras aprendizes
Catedrática mestras
Donas de empresas
Empregadas da vida

Submissas são putas donzelas
Safadas teimosas
Tímidas meninas
Mulheres de coragem
Feministas guerreiras
Barraqueiras caseiras
Cheias de ciúmes

Submissas são mulheres desiguais
Sentem frio, as acaloradas
Adoram anal, desvirginadas São negras confundidas mulatas
Nordestinas pequeninas discriminadas
Sulistas brancas idealizadas
Brancas femininas apaixonadas

Se no dia de hoje lembramos
Que submissas são mulheres
São vaidosas perfumadas
Querem estudar, outras não gostam
E nos dias anteriores o que são
E depois de passado esse dia?
Não sei se continuarão submissas
Mas, certamente para sempre mulheres

Leopardo Dom