Ele não temia a tempestade, nem mesmo... Petros Medeiros
Ele não temia a tempestade, nem mesmo quando trovejava;
temia a brisa, temia que as águas fossem frias;
perdido em suas palavras,só assim ele se encontrava,
cansado de suas poesias, mas era ali onde ele se reconhecia.
Aos rios ele gritava
seu pavor pela calmaria
e em seu medo lutava
completamente tomado pela covardia.
Trazia consigo a brasa, o óleo e a ventania,
chorando por uma casa,
um bosque
e uma fantasia.