Nada como uma mulher submissa, que se... Graça Leal

Nada como uma mulher submissa, que se sujeita, consciente, a todas as atrocidades morais e emocionais que giram em torno das traições do seu parceiro, que como brinde pela sua resistência no decorrer dos anos de humilhação, quando este já um caco cansado de guerra, a intitula a melhor mulher do mundo, especialmente quando esgotada a sua seiva oferece-lhe com "amor e reconhecimento" suas doenças e derrotas para que juntos possam compartilhar da alegria de terem vencido a tendência social a separações



Nada como ser submissa numa relação materialmente promissora ou socialmente conveniente para receber de bom grado este prêmio da vida.