(...) A suas verdades pela metade, o seu... Hugo Dalmon
(...) A suas verdades pela metade, o seu bem querer de brinquedo, a sua insanidade inventada, sua esperteza fantasiada de inteligência e sua coragem que finge arder, mas não se vê, apenas atinge a tua alma, a tua vida, a tua casa, a tua rua, o teu carro, teu cabelo, tua dispensa e cada alimento que você ingere. A tua mentira não me culpa. A tua mentira não me cansa. Não me dá vazio, tão pouco me desorienta. Pois é, ainda não é tarde pra você entender que as flores de plástico duram quase uma eternidade, mas não têm vida, cheiro e eu desprezo!