Noite de tormentas É quando a noite... Valéria Teixeira dos Santos
Noite de tormentas
É quando a noite chega
No encontro do eu com meu eu
Que as tormentas irrompem
E o silêncio do desconhecido
Abalroa-se com a turbulência da mente
Seus bramidos ensurdecem-me na calada
Não há estratégias ou fugas
Preciso me manter viva ao embate
É quando vou de encontro à janela
Fito o firmamento e
Me sobrevém à lembrança que em breve
Haverá o alvorejar, dia se tornará
E o silêncio do desconhecido se calará.