4 Quatro jovens amigos de uma... CL17.

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Quatro jovens amigos de uma determinação incrível e de uma vontade admirável caminhavam por um vale, um vale chamado “o vale da esperança”, onde se encontrava o mago Vandoo, mais conhecido como “o mensageiro”. Mas para chegar ao mago os jovens amigos precisavam atravessar “o vale da esperança”, um vale repleto de armadilhas, trilhas sem saída, um vale onde o próprio caminhar pode ser o maior inimigo. Os quatro amigos tinham personalidades muito diferentes, onde o primeiro era o mais velho e também o mais orgulhoso e só pensava em ser “grande”. O segundo frio, e no fundo um coração desleal e falso. O terceiro era o estressado, que tinha como comando de sua personalidade a Ira, e um olhar invejo para tudo. E por ultimo o quarto irmão, ele era diferente de todos, era humilde, olhar puro e coração bom. Todos estavam nesse vale para procurar mago Vandoo e pedir poderes. Todos com corações ambiciosos, menos o quarto, que só pensava em estar ali só para ajudar os seus amigos a chegarem no alto nível de tudo que há de bom. Existiam rumores que quem andasse no “vale da esperança” com coração cheio de rancor e de pecados poderia encontrar os seus maiores pesadelos, e esse tal “vale da esperança” poderia se transformar em “vale da morte”, onde tudo dependeria do jeito que você via o mundo, se você vivesse sem reclamar, o vale seria o “vale da esperança”, mas se a falta de bondade em seu coração poderia ser somente o “vale da morte” onde a própria morte iria te encontrar no final. Muitos diziam que não existia nenhum mago, era somente o ser chamado “Justiça” que via o que você merece pelo seu coração, então poderia ser tanto como a morte ou a vida,assim ser o que você merece, mais eram só rumores. Todos apesar de terem defeitos tinham a qualidade de não desistir, tinha a vontade em seus olhares, e por causa dessa coragem carregavam em si mesmo sua filosofia.
Primeiro dizia: Eu sou o melhor e não precisarei da ajuda de ninguém para conseguir o que eu quero.
Segundo dizia: Farei o possível para conseguir o que eu quero, nem que para isso eu precisarei eliminas quem mais amo.
Terceiro dizia: Vou subir na vida e derrubarei quem me derrubou.
Quarto dizia: Quero ser grande um dia, mas não me dou o direito de tirar algo de alguém que batalhou por isso, quero ser grande e por isso vou me espelhar em quem batalha para com meu suor eu conseguir ser grande.
Todos seguem na direção certa, mas com desejos diferentes, ninguém com o coração impuro iria conseguir se quer conversar com a “ justiça”, pois o que os amigos não sabiam é que a vida e a morte está dentro de nós mesmo, só tem uma coisa que para uns pode ser um muro, e para outros uma catapulta, se você fazer por merecer ficara longe da morte, mas se não ser bom o bastante, tudo vira uma catapulta para te arremessar no buraco escuro que é a morte. Andavam e andavam e nada de encontrar com o que lês pensavam ser Vandoo, até que sentiram um calar frio tão grande que parecia que estavam entrando em uma geladeira gigante, mas não era o encontro com a morte, parecida com um monstro, mas como a própria morte dizia:
-Por mais que minha aparência não seja nada bela, sou verdadeira, diferente de vocês humanos que tem corpos lindos e perfeitos mas o coração é feio e sujo do que tudo que já vi e já presenciei, olha que não sou nenhum bebê.
Morte disse:
-O que vocês desejam aqui no vale?
O primeiro respondeu:
-Estamos aqui para encontrar com mago Vandoo e conseguirmos ser grande.
Morte riu por saber que não existia mago Vandoo e disse:
-Nem vou dizer quem é Vandoo.
-Quem é o humilde, o que daria tudo pelo grupo?
Todos resmungaram e não disseram nada, pois sabiam que ninguém tinha essa capacidade de darem tudo pelo grupo.
Morte sabia que existia uma exceção ali no meio de corações maldosos e arrogantes existia um pingo de luz, uma luz grande que salvava o grupo.
Morte sempre dizia que entre os vivos existia mais maldade do que todos pensavam, e essa maldade levavam todos para perto dela, pois ao invés de usar os sentimentos bons para viver a vida, esse desejo enorme de ser grande fazia com que eles encontrassem com ela cada vez mais.
Chegando perto dos amigos ela perguntou:
-O que vocês desejam?
O primeiro disse:
Quero ser grande e comandar a todos.
Morte levantou a cajado e disse: Feito. E entregou a “coroa de todos os reinos”, para que ele pudesse comandar a todos
O primeiro saiu sorrindo.
Segundo disse:
-Quero ter a maior quantidade de ouro e pedras preciosas desse mundo.
Morte disse: Feito. E lhe deu o “Baú da riqueza, para que enquanto vivesse ele estivesse a maior quantidade de ouro que existisse no mundo.
Terceiro disse:
-Quero todo o poder existente nesse mundo, comandar quem se julga maior que eu e fazer com que sofram por isso.
Morte disse: Feito. E entregou o “trono do poder”, pois onde o trono fosse colocado, poderia comandar que ele quisesse.
Quarto disse:
Quero ser invisível, ser pequeno.
Morte disse: Feito. E entregou para o quarto o “anel do abstrato”, pois quem estivesse esse anel em seu poder poderia ser invisível enquanto o possuía.
Curioso como só o quarto agradeceu e perguntou:
Posso fazer uma pergunta?
A Morte respondeu: Você já fez jovem, continue.
Então, posso estar sendo estúpido, mas queria saber uma coisa,por que você nos daria esses presentes?
Morte respondeu:
Viva sua vida e no fim você verá.
Todos saíram felizes com os presentes dados que nem se questionavam mais por que a morte tinha dado esses presentes.
Viveram a vida com todos os prazeres que lhe foram dados.
O primeiro viveu o Maximo que ele pode, desfrutou de todas os dons de comando que a morte lhe tinha dado e depois de décadas foi morto pelo seu servo mais fiel que mais o ajudava. Foi assim que a morte levou o primeiro.
O segundo viveu e usou e abusou de todas as riquezas dadas pela morte, comprou tudo o que tinha direito e foi morto pelo amor da sua vida, a mulher mais fiel, que depois de um surto psicológico o matou e ficou com toda sua riqueza. Foi assim que a morte levou o segundo.
O terceiro foi um dos mais fortes de sua época e comandou tudo e todos que eles quis, e viveu feliz com aquilo que a morte tinha lhe dado, mas sempre queria mais, mas acabou sendo morto pelo próprio ódio de vingança, onde se jogou para matar o seu inimigo e sua faca socou nele próprio. Foi assim que a morte levou o terceiro.
O quarto viveu o máximo, sempre sorrindo, tirou o anel para viver com quem ele mais amava, viveu a bondade, fez o máximos por todos e no final de sua vida colocou o anel, e não pode ser encontrado pela morte por séculos, até que viu que tinha vivido de mais de passou todos seus ensinamentos para um jovem, e com isso passou o anel também e se entregou para morte. Foi assim que a morte levou o quarto. Ganhou uma função nobre e virou “esperança” que apesar de rumores, ainda não existia nos corações humanos. Enquanto os outros se foram e viveram longe de tudo que queriam em vida. Justiça era o que a morte fazia, pelo que nós mesmos procuramos em vida. E o mensageiro é foi sim um ceifador, a morte, mas descobrimos de verdade que quem é ruim somos nós.
A vida é bonita, a vida é grande, então viva sorrindo e seja humilde, pois a humildade te deixara grande, só você aprender a esperar.