Falta do que fazer Chegando a uma loja,... Flávia Maria Ramalho...
Falta do que fazer
Chegando a uma loja, um homem reclamava desse tal de pokémon, (tal porque não sei nem o que é). Eu que até então desconhecia como funciona e que epidemia é essa que levou aos noticiários, rede sociais terem como pauta esse jogo .
Foi quando de uma maneira debochada, ele me explicou:
- Minha filha, um bicho que é indicado por satélite a quem tem androide no celular, você baixa o aplicativo e sai a procura com um mapa que lhe é enviado.
Eu perguntei:
- E ganha o quê?
- Ele disse sarcasticamente:
- Atropelamento, roubo, tropeço, perda de tempo, até a morte, sabia?
Fiquei abismada com tamanha descrição horripilante.
Ele continuou contando casos os quais ocasionaram vítimas fatais; creio que é verdade, pois um jogo capaz de alienar o mundo. Por fim, ele ainda disse com tamanha revolta:
- Uma mulher carregar um bebê por nove meses pra ele terminar assim... demente.
Calma, jogadores, estou descrevendo um fato , não afirmando que admiradores, adeptos a esse passatempo são dementes, como tudo na vida; há o lado BOM e o RUIM.A invenção é louvável: amenizar com o sedentarismo; pessoas interagirem; pacientes hospitalizados movimentarem; mas... o efeito foi distorcido. Vê-se cidadãos cabisbaixos sem interagirem, sendo roubados , atropelados e acidentados.
O que não admite discussão, por ser evidente, é que o que ultrapassa o limite é veneno! A importância que se dão a esse brinquedo estar trazendo consequências, cujos resultados são imprudências. Como essa diversão não estar perto de acabar (dizem!) , aja moderação e seu real objetivo seja cumprindo, senão teremos uma parcela de indivíduos prestes a serem taxados de desocupados doidivanas.