Pensava em imensidão e imaginou um mar... ARTHUR FEITOSA
Pensava em imensidão e imaginou um mar dentro de um mar, como se houvesse um mundo dentro dele. Imaginou nela todas à semelhanças e essências possíveis que dois mares podiam ter, apenas diferentes pela salinidade e intensidade de ventos na sua forma de amar. Algo tão profundo onde tudo se tornava superfície. Que qualquer medo de mergulhar de cabeça se dissolvia. Era a felicidade criada nos olhos de quem jamais tinha visto o mar e ao se aproximar sua visão se perdia em seu horizonte infinito . A brisa do vento fazia sonhos antigos se tornarem recentes, como se um mundo fosse recriado de ideias jamais sentidas. Era tempestade e calmaria se misturando num ciclo como o primeiro signo do mês de março.