A solidão que dilacera E eu que fui... Deyvyson Brasilino
A solidão que dilacera
E eu que fui tão tolo na minha vida
Enfim pude amar, mas o amor sempre acaba
E o que resta é a solidão a dilacerar
Em meio à tanta solidão
Nasce um belo dia
Vejo a felicidade raiar no brilho do sol
Será miragem ou quem sabe apenas um sonho?
Sim! A felicidade aqui habitará
Enquanto a manhã durar
Mas a manhã não dura para sempre
Igual ao amor, a manhã e a felicidade
Uma hora se vai
Anoitece! E o que era raio de felicidade
Transforma-se em sombras de solidão
De um coração vazio, um coração preto e branco
E tudo volta ao normal
Tolo sou mais uma vez
Por achar que as coisas são eternas
Percebo que tudo escorre pro nada
Tudo pode ser nada
E fico pensando
Que talvez eu esteja enganado, confuso
E que o amor e a felicidade nunca existiram
Não passam de um brilho que dura apenas segundos
É, tudo vira ilusão
Ilusão que dói
Esse lance de amor não existe
Nem a felicidade existe
A verdade é que meu coração vive sozinho
Nas profundezas da solidão