Sem Ironia Cá, cá, cá, cá, sonhei... Du'Art
Sem Ironia
Cá, cá, cá, cá, sonhei que estava morrendo,
Perdendo toda a minha coordenação motora,
Acordei aloprada e sem direção, saí correndo,
Custei me lembrar de que eu era professora.
Ai! Que agonia, senti um profundo sofrimento,
Corri para o espelho para conferir a beleza,
Mas o espelho quebrou, e para minha tristeza,
Fui pegar o carro e na garagem tinha um jumento.
Ai Que vida triste, difícil e ingrata,
Perdi o carro e achei um jumento,
Porque a vida de pobre é só sofrimento?
Ainda em meus lindos olhos uma catarata.
Ainda bem que posso pensar!
Pensei até em ser bancária,
Acabei sendo proprietária,
De um pequeno banco pra sentar.
Mas como as profissões tem as vertentes,
Decidi entre elas em ser professora,
Como sempre existem as mais inteligentes,
Por ser uma delas me fiz educadora.
Sinto-me feliz por ter um ‘ QI ‘ tão elevado,
E possuir o brilho mais radiante que o sol,
Poderia me tornar a estrela do baseball,
Mas infelizmente o avião pousou atrasado.
Como tudo estava tranquilo e favorável,
Pensei tanta coisa, até mesmo em ser uma funkeira,
Uma médica, uma arquiteta ou engenheira,
Mas preferi continuar sendo a bela admirável.
Sou bonita, delicada e muito inteligente,
E todo ser inteligente possui o dom,
Que a beleza transparente da o tom,
Meu Deus! Olha a língua da serpente!
Du’Art 02 / 04 / 2016