A joia perfeita adormece ou completa... Ricardo V. Barradas
A joia perfeita adormece ou completa suavemente sobre a parte adornada do corpo. Não como uma visitante artificial mas da forma e prazer harmônico como se fosse um item que retorna ao seu lugar de origem na sensação indescritível que já tenha nascido ali. Mas quando acontece o contrário, a joia pesa deixa de ser um agradável adorno e passa involuntariamente a ser uma marca, uma corrente, uma algema de propriedade que arranha e incomoda por que não pousa a convite algum a desnuda pele e muito menos adormece, pelo contrario, grita e flagela como um cilicio que fere e crava na pele os ditames de um falso status horrendo sem o menor sentido ou saudável prazer.