Dentro dela tudo estava tão negro... Edna Frigato
Dentro dela tudo estava tão negro quanto a noite insone que se estendia a sua frente.
Um tanto ébria pelo excesso de sentimento etílico, tropeça nas palavras ao debruçar -se sobre o balcão daquele bar sombrio.
Ao som de de Belchior, pede ao garçom mais uma dose de gim barato sem gelo, e num único gole entorna o líquido amargo, como único lenitivo que poderia oferecer ao corpo.