O negro dos teus olhos Ah! Eu pude... Julian Cezare
O negro dos teus olhos
Ah! Eu pude mergulhar no negro dos teus olhos.
Entre abrolhos, mas com todo amor que existe em mim.
E vi o fim da minha amarga solidão.
E o meu coração alegre, a sua porta abriu.
E se ouviu do teu amor, a canção do meu amor.
Como te amo divina e angelical mulher!
Todo o meu corpo quer ao teu corpo pertencer.
Eu quero ter a minha alma ligada à tua alma.
Porém, a calma esconde a nervosa ansiedade
Que invade e inflama o meu desejo.
Feliz, vejo que teu anseio é igual ao meu.
E que teu ser ofereceu, o que meu ser ainda quer.
Porque és mulher, e nascente para o meu amor!
E seja como for, eu nasci para te amar.
Ah! O negro dos teus olhos...
Que convite... não evite, que com o negro dos meus, ele se case...
Pois quase morri feliz, nos teus olhos a mergulhar.