Sou mesmo paradoxal, pois achando-me... Ângela Beatriz Sabbag
Sou mesmo paradoxal, pois achando-me mais frágil que o mais fino cristal toda vez que a vida me chama para a luta, que o cotidiano me confronta, descubro em mim força em todas as entranhas. Sou mulher, bicho, leoa...não fujo à minha sina e nem questiono a minha sorte.
Eu encaro o dragão ameaçador que me rouba o sono, desafio o monstro que insiste em roubar a minha paz. Sou mulher, sou frágil, choro e rego a alma. Afinal, creio que as lágrimas são a prova cabal de que não tenho a alma árida.
Vou mais uma vez à luta!