Os cortes que eu levo em meu corpo, o... Simone Maggia
Os cortes que eu levo em meu corpo, o tempo não curou.
Nas sombras ainda vejo o seu rosto.
Ele me persegue sorrindo, com ar de deboche.
O desespero me fecha os olhos, tranca a minha boca, bloqueia minha alma.
Corro por um caminho cercado de espinhos, me corto, me arranho, e choro, mas choro em silêncio, mesmo sangrando com dor na alma, eu choro em silêncio.
As pessoas me veem como uma pedra, você me vê como um gelo.
Acham que eu não sofro, que eu não tenho não medo, que eu não ligo para o mundo.
O mundo me fez assim, vocês me fizeram assim.
Vivo uma batalha, ela sempre esteve ao meu redor, ela sempre esteve dentro de mim.
A guerra mal começou.