Os fracassos. E se derrepente você... Avandelson Ferreira da Silva
Os fracassos.
E se derrepente você olhar para a sua vida e perceber que muito do que escolheu para ela não foi concretizado? E ao trilhar o que escolheu, foi percebendo que havia muito mais há escolher.
Disponível em: https://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=475&q=fracassos&oq=fracassos&gs_l=img.3...4705.12373.0.13280.30.18.9.3.5.0.263.2612.0j14j1.15.0....0...1ac.1.64.img..4.26.2698.7pc041TachQ#imgrc=JpbzQmXFDEy9XM%3Acesso em 12/12/2015
Quando falamos em escolhas, sempre remetemos o nosso pensar a algum caminho que devemos percorrer, pois precisamos seguir em frente.
Mas que caminho seguir?
Fazendo uma busca pelas obras que já li do Rubem Alves, recordei de um livro... Um livro belo! Intitulado de “se eu pudesse viver a minha vida novamente”, sim, se pudesse ahh!?
É hora dos suspiros demorados!
Quantas ideias não veem à cabeça?
Muitas!
Para começar esse resgate, trago um pedacinho dele para essa crônica nas seguintes palavras:
“Para isto caminhamos a vida inteira: para chegar ao lugar de onde partimos. E, quando chegamos, é a surpresa. É como se nunca tivéssemos visto. Agora ao final de nossas andanças, nossos olhos são outros, olhos de velhice, de saudade.”
Qual o significado de olhos de velhice? E onde é o lugar da saudade? Onde ela mora em nosso corpo?
O que você, leitor, faria se pudesse viver novamente a sua vida?
Concertaria algum erro?
Faria novos erros?
Ou deixaria tudo como está?
Se o retorno ao passado lhe fosse permitido, o que de fato você faria?
De onde você partiu e para onde você quer voltar?
Ainda em Rubem Alves sigo a pensar: “Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros (...). Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres”.
Neste livro tem algo que me inquieta; Um jovem vai entrevista-lo e começa pela seguinte pergunta: “Como é que o senhor planejou a sua vida para que chegasse aonde chegou?”
Ele respondeu: “Eu estou onde estou porque todos os meus planos deram errado”.
Por fim, ouso terminar com um ditado popular, “planejamos nossas vidas, mas não determinamos os acontecimentos”.
Avandelson Ferreira da Silva
12/12/2015