Hino ao uni-verso Tinha rasgado o véu... Avandelson Ferreira da Silva
Hino ao uni-verso
Tinha rasgado o véu da ignorância
E desnudado a minha alma
Tinha comungado com paixão e ternura
Os instantes de vida que se diluía
E o tempo grande mestre da existência
Regia os segundos como o vento
Que soprava a vela do descobrimento
E fazia movimentar o barco que buscava os sujeitos e os objetos
Caem as folhas e os frutos maduros
Envelhificamos o nosso corpo e a nossa mente
E rejuvenescemos a nossa alma
Que bailifica na eternidade imutável
O céu vai se abrindo como um salão
Que esperando os bailarinos do tempo
Ritmizam a nova vida do ser
Na dança se expande e se contraí no movimento eterno
E nesse movimento não precisamos de bussola
E nem de guias
Somos direcionados pelas estrelas que classificam
Os pontos cardiais no uni-verso
E nossa alma encontrará o seu refúgio
No santuário da galáxia harmoniosa
Onde estrelas, luas, sois e espaços se encontram
É nessa nova realidade que submerge
O amor como hino ao uni-verso
Onde a palavra é que habita em nós
Como o tempo que governa o corpo
Mas não é senhor da alma.
14/06/2016