Ser eu mesmo sempre cansa. De vez em... Leandro M. Cortes
Ser eu mesmo sempre cansa. De vez em quando finjo um sorriso que não tenho, um abraço que não é meu, um calor que não sinto, digo coisas bonitas, piegas, clichês e visto uma alegria, felicidade que não cabe em mim. Em outras calo, silêncio, banco o neurótico, insano, louco. Observo, passo, volto, sigo em frente, paro e torno a caminhar sem olhar para trás. Já morri muitas vezes nessa vida e renasci. Cada pequena morte me fez mais forte. Maturidade. Sim, maturidade é o prêmio para quem ousa enfrentar, sufocar os medos e viver seus desatinos. Não serei eu mesmo sempre, por hora , sou o que os seus olhos veem e seus pré-conceitos julgam antecipadamente.