Do amor de Maria É o que a mente pede:... Luana María
Do amor de Maria
É o que a mente pede:
Guarda com carinho as coisas boas.
E o coração, responde sempre com saudade.
É a grande guerra que enfrentamos todos os dias.
Entre o sentimento e a razão.
Entre o ficar e o ir embora.
Maria levava sua vida assim,
Não amava por metade,
Mas por inteiro.
Já sabiam quando Maria estava amando,
Ela só sabia transbordar
Pelas ruas por onde passava.
Era euforia da moça de coração atado
na alegria de gostar do outro,
Mas com a infelicidade de não pode ser um só.
Um imparce tão grande
Que tinha dia que a moça não aguentava
De tanta gritaria que saia de dentro de si.
Ficava confusa,
A coitada,
E pensava consigo mesma:
"só queria amar,
sem fórmula,
nem regras,
somente pelo gostinho de sentir."
Mas não compreendia
Que as outras pessoas
Não pensavam da mesma forma que ela.
E que pros outros o amor não bastava.
Não desanima, Maria.
Um dia, alguém há de te amar
Na mesma intensidade.