Elifaz Hoje de madrugada quando... jb
Elifaz
Hoje de madrugada quando levanto-me para as costumeiras “letradas” no word, deparo-me com ele, usando a minha máquina, que atrevido, sento-me ao seu lado e a quatro mãos começamos a escrever. É meio complicado porque Elifaz quer saber demais, interrompe as minhas mãos fazendo com que tecle erroneamente. E ainda se diz meu guardião, meu anjo. Esse anjo torto que há muito me ajuda, me atrapalha, é um misto de evolutiva emoção literária. Metido, quando me faz errar, afirma que se trata de vírus de teclado, sugerindo-me a usar o teclado virtual, ora, ora...
Aí solta essa:
Letradas?
Que sujeito metido, pensa estar com essa bola toda...
Claro que... Acabo de assassinar um verbo “letrar”.
Comparo-o aos meus filhos e netos, talvez por essa comparação suporto-o, e até sinto a sua ausência.
Ai ressurge o sabichão, e atrevidamente vem logo corrigindo-me, ou a me corrigir; já vou redundando, porque ele pode se implicar com o gerúndio.
Pelo menos não me sinto tão só.
Oh... Meu, não é: pelo menos, é ao menos...
Mal sabendo que as duas formas são corretas.
Esse cara me persegue há mais de setenta janeiros...
Cada anjo que arrumam pra gente...
jbcampos