Não há nada tão verdadeiro que... amauri valim

Não há nada tão verdadeiro que possamos estar seguros quanto aos dogmas religiosos. As verdades são apenas leis sagradas, guia para a moral dos hábitos, fundamentos apenas humanos, ideias, opiniões, talvez possamos não conhecer nada do mundo das verdades. Para Nietzsche
...No Cristianismo, nem a moral nem a religião contactam em ponto algum com a realidade. Somente causas imaginárias («Deus», «alma», «espírito», o «livre» ou também o «não livre-arbítrio»); só efeitos imaginários («pecado», «salvação», «graça», «castigo», «remissão dos pecados»). (NIETZSCHE, Friedrisch. O anticristo. P. 15).
Não pretendemos ser apenas céticos criando meios para criticar ideias filosóficas sobre as verdades. Os filósofos talvez pretendam ajudar as pessoas a encontrar algo em si como verdades e acostumá-los com a ideia das verdades, verdades que estão muito além do controle. Então acreditamos que nada na vida é garantido ou verdadeiro. Emancipamos das expectativas sobre as verdades em relação ao advento e a existência da piedade, e não atê-los sobre todas as coisas. Assim, evitaremos o desespero quando as verdades não acontecerem.
O cético acredita com desconfiança sobre as verdades e sustenta dúvida sobre um juízo geral ao indiscutível, “Deus, piedade divina”. Assim, todas as verdades são apenas afirmativas que também seja passível de provas contrárias.
Para o cético é necessário que todas as verdades sejam movidas por questões, dúvidas frequentes, suspensão do juízo, oposições, não aceitar, mas também não rejeitar. As verdades devem ser considerações dadas sempre que possíveis, até que sejam possíveis outras verdades.
Portanto, uma oposição, dúvida ou questão faz-se necessário e não pode ser absoluto. Todo saber, toda a verdade é opinável e pode ser muito má, como vício, ódio, amor capaz de tornar o homem imoral.
A.Valim