Porque os dias passam tão depressa, os... Nilton Mendonça
Porque os dias passam tão depressa, os meses não?
Em conversa fútil, mas habitual aos que vive um eterno niilismo, surgiu a frase acima. Queríamos entender creio, as nossas pressas. Somos senhores em nos fadigar, queremos a qualquer preço que tudo saia à nossa maneira e quando estamos com pressa ai, dizem os mais sensatos onde apregoam que até o divino fica em segundo plano. E somos enfáticos em menciona-lo por medo de castigo ou a eminencia de perder o tão sonhado céu.
Mas e ai?
Porque somos insanos na urgência?
Porque queremos resolver nossas aflições derradeira com um simples estalar de dedos se tudo oque colocamos como URGENTE poder-se-á virar, transformar em nada ou pó com a nossa falta ou morte. Já que é tão precioso o céu porque insistimos malograr no inferno? Porque que temos que sacrificar tudo por um algo que só a calmaria do dia-a-dia irá trazer no seu devido tempo.
Qual afinal é a mensagem da pressa se quando ela passa ficamos aos borrifos de sono no sofá da sala. Afinal se o proposito é o carpe diem porque a relevância de algo que tratamos com emergência possa em uma instancia breve ou virar enfeite de mesa ou parar no fundo de uma gaveta. E ainda pior se for relacionado ao conjugue ai é que o ostracismo se instala em um ou no outro, devido a falta de interesse em uma das partes que irá se esvaindo com o tempo.
Mas o assunto aqui é pressa e já misturei tudo inclusive sua mente que ora ler estas mal traçadas linhas. O fato é que somos inocentes e tudo que imaginamos são só causos pertinentes as nossas angustias doidivanas. Portanto caro amigo de glossário antagônico, te acalma pois canja de galinha não faz mal a ninguém.
Compreendeu?
Então muita calma nesta hora, porque tudo se achegará a seu tempo. E quando isso acontecer certamente perceberemos que fomos por demais fúteis em nossas irrelevantes hoje, as velhas urgências.