Beira a amargura o nosso povo, entramos... Marcos Muniz San

Beira a amargura o nosso povo, entramos num estado de insatisfação onde tem reinado a mais grave de todas as crises. Não que outrora isso não tenha ocorrido porém há uma agravante nesta atual crise, esta é uma crise de identidade onde o povo tem navegado a esmo, num mar de contradições e escândalos. Uma nação que se encontra dividida em guetos uns contra os outros. Parece uma coisa orquestrada para que seja assim, haja visto uma onda de xenofobia regional, homofobia e tantas outras "BIAS" Lamentável, pare, pense... Não se torne fruto dessa rede de pura manipulação. "Nem mais um passo" Poderia ser esta a voz de comando, mas também já não há comandante, poderia ser esta a descrição do estado atual de nossa nação, o estado de alma de quem nela sobrevive, esquecido do amor à pátria! Onde tem se focado em questões secundarias importantes sim, porém o momento pede que as deixemos para um outro tempo para discuti-las. Dentre as quais se destacam o controverso mundo das igrejas umas contra outras gerando divisões que não podemos entender pois pregam que Deus é amor, mas não é bem isto que temos visto há um discurso de ódio e rivalidade mais dignos do inferno que o paraíso. Em retaguarda políticos querendo apenas se sobreporem num estrelismo só visto em Hollywood pelo poder supremo. Onde o direito de seu povo, tem sido abnegado. Cada vez mais desrespeitadas as minorias veem seus direitos escoarem pelo lamacento vale da corrupção tendo também sua voz menos ativa e seus direitos reduzidos assim sua representação. Lamento profundamente, lamento a ironia que me consola quando ouço o telejornal, lamento o estado onde chegamos, só não lamento quem sou!("Com tantas lamentações, lamento que nada poderei fazer a não ser lamentar-me mais uma vez e acreditar que um dia terei a mesma coragem do Homem do Leme e dizer pessoalmente, o senhor ministro tem toda a razão, só compra combustível quem tem carro próprio, como vossa excelência se desloca num carro que pertence ao país e quem paga o combustível é o povo, levante os braços, ou o braço, e aqui tem o seu andante, pode andar de ônibus, metrô… Boa viagem e procure outra paragem!")