“Poema. Sei que vivo” Sei que vivo... Maria José dos Santos...
“Poema. Sei que vivo”
Sei que vivo porque não te esqueço...
O carinho que me dás eu sei que mereço.
Mereço porque sempre foste para mim...
O primeiro, o maior, amor sem fim…
No coração guardo a mais bonita das canções...
Não pela harmonia ou a beleza da escrita...
Mas porque, de todas, foi a mais ouvida, a mais sentida.
Sempre o hoje me dás tanta ternura...
Fizeste-me a mais feliz das mulheres.
Conheci a beleza do amor...
A beleza do amor eterno.
Do sempre, do tudo, tão difícil de entender...
O importante é amar você.
Tão simples para nós que nos queremos tanto...
Que sentimos o gosto do primeiro beijo...
O encanto o desejo...
Pensar só em ti o que é para mim...
Sentir teus braços em meus abraços...
No afago eloquente da paixão.
Falar contigo, recordar, viver tudo novamente...
Saboreando o amor que nunca foi ausente.
Oferecendo-te, de mim, o que há de mais belo...
Meu coração cheio de paixão e amor eterno.
Amor, como é doce os beijos seus...
Acordar e sentir teu corpo junto ao meu.
Amor, o sonho perfeito já aconteceu...
Amor nasceu entre você e eu.
Estar contigo é pura alegria...
Não tem tristezas nem fantasia...
Primavera gentil do meu amor sem fim.
Chova no teu peito a florescer um amor assim...
Esplende, Primavera, os teus fulgores...
No azul do céu o seu riso aparece, sorveste é como o fel das minhas dores.
Que me trás o néctar dos teus sonhos...
Virá, porém, o triste outono...
Os dias voltarão a ser tristonhos.
E tu hás de dormir o eterno sono...
Num sepulcro de rosas e de flores...
Sagrada Arca de sonhos...
Seu rosto aparece em meus sonhos...
Como a primavera gentil do amor que tenho por ti...
Meu amor eterno.