Enfrentei um forte machismo nas... Arcise Câmara
Enfrentei um forte machismo nas entrevistas de emprego
Sou formada em Secretariado Executivo e na busca por empregos ouvi piadinhas de todos os gêneros, especialmente os que denigrem a imagem da mulher como excelente profissional.
A primeira postura adotada foi parar de querer ensinar quem não quer aprender, nada de empurrar ladeira abaixo quem te ofende, nada de acreditar que os ciclos não mudam, precisava ter esperança nos milagres da minha profissão.
Eu não cobrei posturas de pessoas tão desigual de mim, não me sinto atraída por quem é tão oposto, pensa tão pequeno, respeito cada verdade, mas não me satisfaz entender certos modismos do tempo da carroça.
Somos profissionais em forma de gente com fortes laços emocionais, com incômodos peculiares, com razão, decisão e administrando cada caso.
Fazer o que amo me esquenta de alegria, fico confiante, interessada, radicalizo e mudo a minha postura, estabeleço a confiança, a vida flui com mais facilidade. É o começo da subida da ladeira. A-ê-ê-ê-ê.
É apenas uma sombra de preconceitos, alguns poucos que acham que sua profissão é melhor que outras, um acidente mental.
Nada é mero acaso, temos personalidades distintas, gostamos de coisas diversas, nunca seríamos felizes em profissão diferente, precisamos conseguir vencer essas barreiras ou descobrir que o que te faz feliz não necessariamente agrada todo mundo.
Basta ganhar confiança, viver realmente por si, e não deixar nada te deter, mesmo com uma sociedade indiscreta, pouco encantadora, com a sensação eterna de estar sendo enganada, basta ignorar tudo que rema contra e acreditar no talento, nas habilidades, nas matérias estudadas e sempre ter o interesse significativo pelo curso.
Diante da crítica dos outros não estacione, não quebre no sinal, cuidado com palavras perigosas que parecem indiferente, nada de "mea culpa"
Essa é a sua chance de escutar, de tomar decisões sem o clima de ansiedade, de percorrer o caminho certo, sem as decepções do julgamento, é o momento de não se enfezar, buscar inspirações e obter a "sorte pelo esforço".
Nada de transparecer o aborrecimento em linguagem corporal, muito pelo contrário devemos ser aquele ponto de luz, não arranjar encrenca, mas viver profissionalmente em busca do próprio mundo.