Não faça minha vontade Opa! Foi mal.... D. Azevedo
Não faça minha vontade
Opa! Foi mal. Não vi você aí
Agi sem saber que queria dividir
Opa! Foi mal. Mas não te reconheço
Um desejo que não clama
Não vive e não sana
Eu nunca vou sentir
Quando é que sua vontade
Se deixou subsistir
Na falsa arbitrariedade
De quem só quer sorrir?
Larga mão desse negócio
Que eu não sou seu sócio
Deixa eu escutar sua vontade
Pra matar a saudade
De quem eu conheci
Opa! Faz bem. Me chame pra sair
Fala sem perguntar o que quero ouvir
Opa! Faz melhor. Faça o que quiser
Que eu sei que seus desejos
Não se resumem em beijos
E também me fazem sorrir
Quando é que sua vontade
Se escondeu do vento
Sob uma passividade
Que nem eu aguento?
Larga a mão desse negocio, menina
Que eu não sou seu sócio
Abre esse coração
Deixe eu ver o que tem dentro...
Opa! [...]