A Embriaguez do Peito O sentimento... FELIPE SILVA

A Embriaguez do Peito

O sentimento embebeda minh’alma,
Aflora às nuances do espirito e prolongasse ao dorso do desconhecido,
As intempéries afogam o fôlego do singelo suspiro de minha calma,
Tendo o gosto de ver meu fracasso ante a impotência de controlar meu íntimo,
Deixando digitais tão fortes que confundem a racional lógica de meu peito.
A doce visão de teus olhos me traz ilusão que rasga em trapos minha emoção,
A sublime lembrança do teu olhar é o que me resta,
Perante uma vida esquecida e desgarrada do amor por feitos
Insignificantes e doloridos com o sentido de não se sentir,
Senão sequer, qualquer coisa alguma, da verdade mentirosa do amor desamor,
Que despertou sem respostas a quimera mais desejada em uma aflição aflita de não viver.
O sonho que virou sonho sem nunca se ter sonhado,
Revela a confusão que arrasta a organização do pensamento embaralhado com o vazio do nada,
Perdido no espaço do tempo que nunca existiu, na costura do vestido que se desmanchou sem nunca ter sido feito,
Na trama de uma novela sem fim, sem inicio, sem meio sem qualquer coisa que seja,
Sem algo que a revele, sem o medo da coragem e bravia de bravatas que me tornaria um ser,
Com existência de não ter existido dentro do espectro de vida de minha morte,
Da solidão que suga o semblante da saga do ser subalterno e sublime,
Com as pupilas mais negras e claras que brilham como o fogo de uma tocha apagada
Que nunca foi acessa por alguém que despertasse a vida diante da morte que surgiu
Das incertezas, incertas, insanas de um poeta sonhador,
Da miscelânea de uma colcha de retalhos de uma história sem fim;
Que aqui termina ...