Compreendermos a liberdade como o fazer... Bruno Ribeiro
Compreendermos a liberdade como o fazer tudo aquilo que nos apetece, não é nada mais nada menos que simplesmente aniquilarmos a própria Liberdade.
A liberdade só é liberdade porque ela mesma não é, nunca foi, e muitos menos será absoluta, ou seja, tem regras.
Pois a liberdade absoluta, como defendia Jean Paul Sartre, afirma que Deus não existe; simplesmente porque se a liberdade é absoluta nada pode estar acima da mesma.
Ora sendo assim, significa que, se a liberdade fosse absoluta, tudo seria permitido, logo o relativismo que é filho da liberdade absoluta de Jean Paul Sartre, ganha força. E o relativismo leva à ausência de uma ética universal. Pois com o relativismo não existem valores universais na sociedade.
Por conseguinte, o valor da liberdade, é um valor universal; mas é engraçado constatar que defendem o relativismo, defendem que cada um é livre de defender as suas ideias, mas a partir do momento que não estejam em desacordo com as teorias relativistas.
Logo é por si só já uma contradição e um atropelo ao valor da liberdade que, só é liberdade porque é limitada, ou seja, porque existem regras.
Sendo assim, onde está, então, a liberdade apregoada pelas actuais correntes relativistas que são filhas do Ateísmo de Jean Paul Sartre?
Não está, porque não existe!