Soneto III Dor, Arde em meu peito E escorre pela boca Gosto que ao fel mais amargo. Ardor que não se sente Nem se vê Contraditório Tornei-me você. Deixei de ser quem era, De verão à primavera, De mim ao sofrer. Paradoxalmente, Estou tão preso quanto liberto A este mundo de incertezas.
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