Eram quase quatro da manhã e eu... Paulo Moreira

Eram quase quatro da manhã e eu simplesmente não consiguia me desligar e parar de pensar em você. Não sei se fiz bem, não sei se fiz mal em escrever o que sinto, mas escrevi.
Nao sei se misturo a saudade de tantos momentos bons que tivemos na cia um do outro, com a certeza de que estamos cada vez mais longe e que vejo você indo embora a cada dia a passos mais rapidos. E eu ca do meu lado tambem continuo caminhando, já conformado mas ainda tentando entender pq nossos destinos preferiram assim?!

As vezes paro, olho pra tras... com aquela esperanca juvenil de que voce também poderia estar ali parado, também olhando pra trás... E assim sigo em frente. Me conforta e acalma a idéia de aprendizado, eu tô aprendendo com tudo isso, que o amor narciso, que tantos buscam e exigem um do outro dentro das relações com a esperança de um FELIZES PARA SEMPRE, simplesmente não existe! Amor pra ser amor tem que ser gratuito, sem expectativas e nem permutas, hoje estou aprendendo a te amar e admirar de uma forma que provavelmente juntos eu jamais conseguiria. Não querendo me confundir, nem te confundir mas em momentos como agora, acariciando sua foto, lágrimas ainda são inevitáveis. Eu rezo por nós e peço pela nossa felicidade, misturando os nós da saudade com a esperança de conseguirmos nos libertar dos maus sentimentos que inconscientemente nos afastam e nos aprisionam no cativeiro mais escuros de nossas almas, ainda apegadas a sentimentos tão pequenos...

Estejamos libertos para nos amarmos agora pela melhor perspectiva a do amor humano, espírito e energia em sua forma mais sublime.

Saudades...