A ignorância não me habita Quisera eu... Cláudia Dornelles
A ignorância não me habita
Quisera eu poder dizer a todos os meus amigos, que são poucos, o quanto deles me habita.
A expressão amigo ficou banalizada, e os seres humanos desumanizaram a percepção do que pode ser percebido pelo outro.
Intrigante que, quanto mais antenadas, mais solitárias tornam-se as pessoas muito modernas.
Encastelam-se em seus equipamentos cibernéticos e ignoram que o amor habita na compreensão da diferença.
Eu sou Bossa Nova e você é Rock, eu sou branco e você estampado. Eu faço prece e você ora. Eu como tomate na salada e você o trata como fruta.
Ok. Somos amigos, não é?
Então é o afeto que nos une e as diferenças que nos enriquecem.
Aos meus amigos e aos nem tanto...