Biologia e relativismo moral A maioria... João Starkaiser

Biologia e relativismo moral

A maioria das pessoas concebe a moralidade como uma criação social, um complexo composto de regras evoluídas através do tempo, do discurso e do debate, também, pela religião e os tratos culturais que normatizamos e aplicamos, apesar de não serem universais à todas culturas.

Apesar de aplicarmos um conjunto específico de conceitos organizados que sugere maneiras no pensar e agir, de modo integral nosso sentido moral repousa, relativamente, na biologia, que nos concede a vocação para a sensatez, nossa identificação e compreensão do próximo, a predisposição para ajudar os outros e, nos faculta o significado moral para desenvolver um sistema de normas que se aplica a sociedade, corrigindo, também, àqueles que fogem das regras.

Podemos ver a moral no sentido de evoluir, de mudança. Também, numa acepção sem relativismos, de melhoria, como a emancipação da escravatura, a punição pelos crimes de tortura patrocinados pelo estado, a luta pela observação dos direitos humanos e a liberdade de expressão.

Se levarmos em conta essa relatividade moral biológica, que, naturalmente, nos remete a um pensamento socialmente centrado em preconceitos de um grupo, percebemos que evoluímos nossa habilidade de pensar objetivamente.