A gente vai vivendo, sem se dar conta do... Lavínia Lins
A gente vai vivendo, sem se dar conta do destino que as coisas vão tomando. Amar, de graça, não é um problema, mas desde que aquele que recebe seu amor saiba reconhecer o que chega, saiba dar de volta, a fim de que este alimento não cesse. Chega um momento em que é preciso refletir se o que vivemos corresponde àquilo que, não só desejamos viver, mas, que merecemos. Ouvi, certa vez, que a gente tem o relacionamento que merece, mas vou além: a gente deve manter por perto só quem realmente nos merece. Não falo do amor fraterno - este, é mesmo gratuito, desinteressado, mas sempre motivador. Por si só, recarrega o nosso "tanque"; é amor-combustível. O amor tratado aqui, ah!... é aquele que faz a gente chorar (por bons motivos); é aquele que faz a gente correr (ao encontro do abraço do outro); e, finalmente, é aquele que nos motiva a permanecer, a ficar - não por teimosia ou insistência, mas, simplesmente, por fazer bem... muito bem (como deve ser!)