Carrocel... Gira...Gira... Onde eu... Natalhiê Ferreira
Carrocel...
Gira...Gira... Onde eu estava com a cabeça? Quem poderia girar e girar, até se embriagar nessa brincadeira tola de girar... Pois a tonteira é a mesma, não?
Mas as cores eram tão bonitas... A bagunça parecia ser tão alegre nesse gira-gira...
O tempo parecia estar voando, mas ele apenas estava andando conforme ia de costume, no mesmo compasso quando estava ali parada.
Ás vezes não prestamos atenção, não vemos as luzes, não a valorizamos quando estamos na escuridão... Mas o que seria a escuridão se não a ausência da luz? Mas o que diria a respeito disso que não fosse a própria necessidade ali estampada em rostos agoniantes, apagados, e esquecidos...
No entanto nesse gira-a-gira nada do que se vê é o que realmente está ali... É engraçado como algo parado quando se está em movimento pode se tornar algo totalmente diferente...
Ah, meu querido carrocel, me mudou...