Ouço tua risada ao vento Vejo teu olhar... Anoniima
Ouço tua risada ao vento
Vejo teu olhar nos pingos de chuva
Sinto teu toque ao soar dos trovões
Memórias me invadem
Um silêncio pertubador se forma
Quanto ainda penso estar te amando
Pelo menos isto o que parecia ser
Enquanto estava me lembrando
Suas lágrimas escorrendo pelo teu rosto
A voz tremula de alguém perdido
Eu não chorei nem precisei
Apenas fugi mentindo para mim mesma
Sinto como se estivesse sangrando mas
Este sangue qual me cobre não é meu
Não sei o que fiz mas já está feito
Bem, você não está mais me assombrando
Não há mais nenhuma foto sua
Não me lembro do teu rosto
Nem da tua voz sussurrando meu ouvido
Há um vazio dentro de mim
Mas tudo bem, estou melhor assim
Continuo aqui, mas indo pra lá
Cuidado com as garrafas de vinho
Elas me preenchem como você me preenchia