Ontem, sonhei! Sonhei com a esperança.... j. nascimento
Ontem, sonhei! Sonhei com a esperança. Sim, fazia se tão real, ao ponto de acreditar que aquilo não era apenas sonho. Ela fazia constante, estava presente, a todo o momento. Em um simples sorriso teu, ou em uma lagrima ao cai de seu rosto. Fazia-se palpável quando eu lhe oferecia um carrinho, quando tocava tua pele ou ao menos lhe acariciava os cabelos. A esperança daquele sonho se perpetuou em diversos instantes, ao amanhecer daquele dia de domingo às 11hs da manhã, naquele dia de expediente estressante, que fugi da realidade para lhe enviar um poema de amor, e naquela noite que perdi sono sorrindo de situações bizarras, que passamos em nossas vidas, “nossa já são 5:40, vamos dormi!”. Mas que esperança é essa, tão real? Às vezes custo acreditar, que era apenas um sonho. Pus-me a pensar, mas se fosse um sonho, eu já não teria acordado? Por que isso não passa? Tudo se resumiria no despertar. Estou aqui, ainda sinto seu cheiro, posso sentir seu toque, e quando olho para o lado, ainda te vejo. Meu coração palpita ao lembra-me de você, sinto sua falta, sinto angustia, quero esta perto de ti. Mas espera ai, e você? Eu também senti tua presença. Naquele sonho, toda esperança se propagava, porque era verdadeiro. Você me fez senti paz, mudou meu jeito ser, me ensinou a valorizar as coisas belas da vida, me mostrou que um segundo de felicidade cura qualquer dor, fez-me esquecer dos problemas, me ensinou que estar ao lado de quem lhe faz feliz é muito bom, bom de mais. Contudo, hoje não consigo definir o que é sonho ou realidade. Só sei que minha vida sempre foi construída de sonhos, e você tornou-se o mais belo estes. E, se um dia eu despertar, posso dizer com toda a sinceridade, que serei feliz. Pois sonhei, sonhei com a esperança e era tão real.