A pátria amada esqueceu-se de amar?... Brenda A. Cruz
A pátria amada esqueceu-se de amar?
Desde o início das grandes navegações, a cada porto além de mercadorias e especiarias eram deixado culturas e costumes. No contexto histórico nacional, com a colonização e vinda de povos de outros continentes, o Brasil ganhou além das cores da bandeira uma diversidade. Sendo essa mesma o desencadeamento do desrespeito que iremos argumentar na retrospectiva de 2015. A jornalista Maria Julia Countinho sofreu ofensas em uma de suas páginas da web, pela cor da pele,características do seu cabelo, visto que a mesma faz parte da miscigenação étnica que compõe nossos ancestrais. E não para por aí, quantas são as pessoas descriminadas por não se encaixarem ao padrão que a sociedade criou? Muitas, fato esse que merece reflexão. O artigo 5° da Constituição de 1948, assegura o direito da igualdade de tratamento. O estado é laico e todos podem exercer sua crença. O que não aconteceu por ignorância as matrizes africanas, uma menina de 11 anos foi apedrejada, pois era praticante do candomblé. Alguns artistas contemporâneos como Gabriel Pensador, expressa em sua canção que somos partes da mesma mistura. Racionais revela que ver um negro na cadeia é sinônimo de cultura. Por que não vê-los nas escolas e universidades? Outros locais que dados estatístico mostram dinamicidade do preconceitos em suas fases, socioeconômicas, raciais, estéticas e culturais. A mesma pátria amada precisa aprender amar, despertar-se para entender que todos merecem respeito, sem segregações e humilhações. Somos obra viva de arte, cujo existem autores que deram formatos, histórias, sotaques e aquarela. Abracem essa ideia do respeito! Venham curtir essa causa com olhar de novos horizontes em prol das civilizações e de um novo 2016.