A inteligência É evidente que não... Bruno Fuzari
A inteligência
É evidente que não existem pessoas mais inteligentes que outras, somente há indivíduos dotados de facilidades diferentes das dos demais. Todavia, de um modo geral, a meu ver, a inteligência pode ser metaforizada a uma pedra bruta com dimensões iguais para cada ser humano. Nela, todos os cidadãos estão encarregados de fazer uma mesma escultura que gerará um produto exatamente igual no final.
A diferença encontrada em nossa sociedade é que uns esculpem mais que outros, isto é, possuem maior trabalho cerebral, seja por obrigação, seja por escolha. De qualquer forma, muitos olham ao seu redor e mentalizam: “Ele(a) é mais inteligente que eu, vou abandonar o barco”; “Não preciso dessa informação na minha vida”; o que é um erro!
A sede pela informação e o desejo intenso de alcançar determinado objetivo (não confunda com ganância), são essenciais à humanidade. Não devemos virar as costas para o conhecimento, mas abraçá-lo, pois à proporção que trabalhamos na escultura, mais nos tornamos aptos a debater diversos assuntos, enriquecendo-os, e a aperfeiçoar o do próprio anseio. Como diz Donald Miller: “Na era da informação, ignorância é uma escolha”.