Atirei pedras contra o vento, soprei... Marcos Junker
Atirei pedras contra o vento, soprei velas de bolos alheios, amei quem um dia partiu, chorei lágrimas vãs, deleitei em braços que não me convinha, implorei por amores impossíveis, retirei folhas de um livro importante e lancei contra o fogo somente pra aquecer um coração gelado que dormia imensuravelmente tornando a vida muito menos colorida, não pelo fato de ele ser mal amado, mas pelo simples fato de estar aguardando o que chamavam de insensato e obscuro...