O novo Foi um ano complicado. Nunca... Onecina Alves

O novo


Foi um ano complicado. Nunca imaginei que tudo fosse tão torcido ao ponto de me contorcer. Houve coisas que passaram que preferiria esquecer, e outras, apesar de me machucar consideravelmente, em última análise, posso dizer que me fortacem, e me forçam a crescer.

Eu costumava pensar que as coisas iriam se resolver sozinhas, porém agora entendo que a sorte não é nada além daquilo que fazemos para que as coisas aconteçam.

Não necessito de um milagre, nem de alguém que me cure as feridas. São feridas permanentes, eu sei, mas prefiro pensar que seja algo bom, mesmo que me tenha feito sofrer.

Coisas boas e ruins aconteceram, paixão, desilusão, decepção. De qualquer forma, essa será a melhor parte do ano de 2015. Não me arrependo de querer a quem eu quero, porque são essas pessoas, que um dia, sem que você perceba, que ajudam a te moldar e ser quem você é. E mesmo que às vezes eu tenha dúvidas sobre tudo isso, do que aconteceu e por que aconteceu, da vida, quando não é como eu queria, da solidão e das companhias… apenas agradeço. Por tudo aquilo que tenho ao meu redor. Confesso, não serão tantos como eu esperava, porém são os que realmente valem.

Não quero gente vazia em minha vida. Me encantam pessoas que faz a vida acontecer, porque são essas que vão estar nos momentos críticos, nos quais necessitas de um abraço pra não se desfazer em mil pedaços.

Agradeço aos poucos familiares, amigos e irmãos que me ajudaram. Espero que no futuro eu possa retribuir em dobro.
Foi um ano péssimo, ano inesperável, literalmente. Ano de perdas. Fui quebrada e reconstruída e posso afirmar que isso me fez crescer. Agradeço a Deus por estar comigo lado a lado, segurando em minhas mãos, sendo sempre paciente e atencioso… Se não fosse assim, não quero nem imaginar.
Estou arquivando 2015.
Este novo ano prometo dar o melhor de mim, ser minha melhor versão, deixar pra trás o passado, ver que toda essa dor me fortaleceu, valorizar e levar como inspiração, vencer meus medos que muitas vezes me paralisam e não me deixam ir, nem me descobrir. Seguir crescendo… será um ano de resgates.